Histórias do Carnaval unem gerações no projeto “Somos todos Reis”

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Histórias do Carnaval unem gerações no projeto “Somos todos Reis”

Histórias do Carnaval unem gerações no projeto “Somos todos Reis”

“Décadas: Anos 20 – Loucos anos vinte | Somos todos reis” foi o projeto de artes performativas apresentado no passado sábado, 29 de abril, no âmbito das comemorações dos 100 anos do Carnaval de Torres Vedras. O projeto envolveu cerca 15 pessoas da comunidade, que idealizaram e protagonizaram a performance apresentada na Praça da República.

A apresentação teve início com uma arruada ao ritmo de vários membros dos Rufos e Roncos, num percurso que ligou o Grémio Artístico Torreense ao centro da Cidade, seguindo-se a apresentação do espetáculo. “Conseguimos fazer uma peça que é bonita, que tem coisas muito bonitas” afirma a coreógrafa Aldara Bizarro.

Ao longo das sessões de preparação do espetáculo, que decorreram no Centro de Artes e Criatividade e no Grémio Artístico Torreense, participantes de todas as idades partilharam as suas diferentes experiências e memórias dos festejos carnavalescos, que inspiraram a criação desta obra.

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“Acho que nós fomos os primeiros neste tipo de projeto, porque Carnaval há em Torres Vedras e muito, nós sabemos. Mas este é um outro tipo de projeto: não é um Carnaval, é falar sobre ele” explica Aldara Bizarro. “Eu tinha mesmo muita curiosidade em ouvir as pessoas a falar sobre as suas experiências. E apanhámos pessoas incríveis” acrescenta.

“Significa sair da norma e brincar. É um espaço onde tudo é permitido, desde que não se magoe os outros” partilha Filipe de Sousa sobre o Carnaval de Torres Vedras, satisfeito com a sua participação em “Somos todos Reis”. “Acho que ter este género de atividades a dinamizar a nossa festa é giro e ainda bem que tive oportunidade de participar”.

Quando questionada sobre o significado do Carnaval de Torres Vedras, Filipa Tovar não tem dúvidas: “Para mim, é uma forma de vida. Naqueles seis dias, eu não sou a Filipa. Sou as personagens para as quais me mascaro.” Uma intensidade partilhada por Maria Antunes, para quem o Carnaval é para ser vivido, “não tem muita explicação”.